segunda-feira, 22 de junho de 2009

(26.12) Budapeste: the best city ever.

Depois de uma longa e cansativa viagem de trem de Amstetten (Austria) à Hungria, cheguei em Budapeste.

A primeira impressão que tive da cidade já foi ótima. A estação de trem estilo colonial me deu a impressão que iria comhecer coisas muito bonitas por lá.
De mapa, mochila e endereço do hostel na mão, fui à procura de algum ônibus ou metrô que me levassem ao descanso merecido depois de tantas horas sentada, mas nada... até achei o metrô, mas não conseguia encontrar a entrada dele!! Absurdo..rs. E o ônibus era muito confuso. Vinham de todos os lados, com o mesmo nome. Pedir informação? Ta de sacanagem: de todos os países que visitei até agora, este era o que menos falava inglês! Mas não desisti.
Voltei ao metrô, dei mais uma volta, perguntei sei la como pra algumas pessoas e achei a entrada!!! Fiquei feliz, pq indo de metrô eu economizei o taxi... vou comer bem hoje em algum restaurante daqui.

Foi super fácil chegar ao hostel. Detalhe que tem um teatro belíssimo no mesmo quarteirão, o que me encantou! Além disso, da pra ver a Catedral principal há duas quadras. Não tem como se perder pela cidade.
Apesar do frio, tomei um banho e ja fui logo turistar, afinal vou embora amanhã cedo.

E... a cidade é linda! Acho que é a mais bela que visitei (depois da Escócia.. sempre!).
Andei um pouco e, emocionada, sentei às margens do Danúbio gigantesco que cruza Budapeste e chorei (logo lembrei do livro do Paulo Coelho!rs).
Precisava compartilhar aquele momento com alguém, contar o que estava vendo, o que estava sentindo. Foi uma das vezes, durante a minha viagem, que entendi o que significa, verdadeira e profundamente, a palavra LIBERDADE!!!

Liguei para a minha mãe. Quem mais poderia entender tudo aquilo? Ela tbm ficou emocionada, não só pelo fato de eu estar feliz como por estar chegando a data do nosso encontro. Mas eu...eu pararia o tempo naquele momento, entre eu e o Danúbio, Budapeste e o azul do céu.

Muitas horas depois de transe no Danúbio, levantei e fui almoçar num restaurante super fofo, meio chique, como tinha prometido à mim mesma. Eu estava mal vestida, de touca e com mtas roupas pra me aquecer naquele frio e percebi que o pessoal me olhou estranho, meio incrédulos do tipo: uma menina sozinha, com cara de mochileira total, vem comer em um dos restaurantes mais caros e tradicionais da cidade? hahaha. Adorei a sensação...me senti num Dia de Princesa do Netinho, ou a princesa do Alladin andando pelo mercado de peixe! Mal sabia eles que, por mais que não fosse rica, eu ganhava em libra esterlina....Isso faz toda a diferença.
Comi um lesco (pronuncia se lêtcho) maravilhoso, tipo de um molho de páprica e outras especiarias que acompanha um bife de filé mignon mtoooo bom!! Comi tbm uma sobremesa que não sei o que era, indicada pelo garçon e conheci um casal de americanos que estavam ao meu lado, from NY. Claro, ao sair, paguei em cash e ainda dei uma gorda caixinha pro único cara que se prontificou a me antender.

Amei, amei, amei..

De lá, fui conhecer o resto da cidade, ainda encantada. Me guiando pela catedral de Budapeste, voltei para o hostel no fim da noite.

A Maura me ligou pra perguntar quando eu voltava e pra retificar o convite de ficar na casa dela até embarcar pra França. Além disso, disse que se influenciou pela minha idéia de viajar sozinha e queria uns palpites pra ela organizar uma viagem como a minha, já que ela tbm vai voltar pro Brasil em janeiro (o visto dela foi negado!).
Falei com ela por mto tempo no tel e depois fui tomar banho, ainda pensando na história do visto negado... será que estou fazendo a melhor coisa, voltando pro Brasil? Talvez sim... eu iria gastar uma puta grana pra tentar renovar o visto! E se o meu fosse negado tbm?
Nem quero pensar.

Fui pra cama e enquanto lia, caí no sono.

beijos!!!

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